Wednesday, August 30, 2006

Afectos em dia de Agosto



Tranquility | Kevin Thom
http://www.kevinthom.com/



O amor não é para ser afastado


com o raciocínio, ou perdido em


alta ambição ou sede de grandeza:


é uma segunda vida, cresce e invade


a alma. Aquece cada veia e bate


em cada pulsação.


Autor desconhecido


Miosótis (pseudónimo)


fragmento do alvorecer do dia em tons azul indigo, résteas de lua supensa, som Lady Suite, Maxwell MTV Unplugged, Sony Music, 1997


30.08.2006
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Saturday, August 26, 2006

Turismo com Arte ?





Jardin des Tuileries | Paris
Jean Paul Pelissier/France Reuters
http://news.yahoo.com/


Mon Père qui êtes aux cieux

Restez-y

Jacques Prévert, Citations


Miosótis (pseudónimo)

fragmentos de um instantâneo fotográfico irresistível! A pausa de um parisiense ou turista fruindo da Arte. 

Som Paris Love, Dingo, Chillout Xis, Universal Music Portugal, 2005/Público

26.08.2006

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Thursday, August 24, 2006

Patricia Barber




Patricia Barber | Verse
http://www.musica-la-vita.com

The coolest singer/songwriter around

Los Angeles Times

É sabido que tenho um gosto muito intimista pela música de jazz e particularmente pelo vocal jazz, quase sempre no feminino, já que as vozes masculinas não conseguem impor-se nesta área.




Patricia Barber chegou-me pelo sentir musical de alguém e num tema muito intimista Silent Partner

Miosótis (pseudónimo)

25.08.2006
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Sunday, August 20, 2006

Celebrar Mozart : Milos Forman & Agostinho da Silva






Wolfgang Amadeus Mozart
Johann Nepomuk della Croce (1736–1819)

"Mozart was a passionate dancer and attended at least 200 events and fancy-dress balls"

Austria celebra os 250 anos do nascimento de Wolfgang Amadeus Mozart com um vasto programa de actividades denominado Viva Mozart ao longo do ano 2006.





Wolfgang Amadeus Mozart 

"todas as suas horas estão cheias de preocupação de dinheiro e talvez em nenhum artista se veja tão bem como em Mozart como a opressão económica as possibilidades dos homens; é certo que o seu canto vai sempre além das dificuldades monetárias, é certo que, mesmo nos dias piores, a fonte donde mana tem a pureza e a fresca harmonia das águas das montanhas; mas também é certo que as privações que lhe abreviaram a vida, que a doença que o mata aos 35 anos vem di excessivo trabalho, da falta de conforto, do íntimo desgosto perante a dureza do mundo; e é cheio de dor que Mozart sente que a morte se aproxima: não a teme por si própria, mas ela é o fim da contemplação deste mundo que tanto o encantava; não mais voltará a sentir a doce alegria das manhãs, nem o perfume das flores, nem a graça dos corpos femininos, nem a melancolia dos crepúsculos; não mais se poderá sentir irmão dos regatos e das aves, não mais as vibrações que lhe trarão as carícias dos seus reinos de sonho; a morte é um fim, um fim absoluto; mas sabem também que há-de viver na memória dos homens e que estes, a cada dia o hão-de compreender em maior número e melhor; que um Mozart eterno, renovando de hora a hora, a alegria e a beleza universais, há-de ficar para além do Mozart perecível que vai agonizar entre crise de lágrimas e relâmpagos de inspiração; no Requiem, que não chega a terminar, de que ainda, no último momento de consciência, indica, mal movendo os lábios, os toques de tambor, ele põe, juntamente com a tristeza de morrer, um canto de esperança, de confiança na vida, de certeza de que um dia ela será a gentil, preciosa, divina melodia de que sempre andou cheia a sua alma; deu-lhe batalha a existência e ele soube ganhá-la: fixou no eterno o que deve ser eterno e a melhor parte do seu ser pairou acima de todos os momentos imperfeitos; a vitória do espírito é completa com a música de Mozart; nem sabe a humanidade onde param os seus restos, porque os poucos amigos que lhe acompanhavam o enterro não tiveram coragem de romper com a tempestade de neve; mas a sua inspiração, o inultrapassável sentido de beleza, a união sem mácula da mais viva das sensibilidades e da mais pura das expressões, estarão sempre connosco, nas horas de alegria e nas horas de amargura, como um amparo, como um guia, como o Mestre mais alto de resignação heróica, de humildade e de amor, de graça inteligente e de universal simpatia. [...]

Agostinho da Silva, Mozart, Lisboa, s.n., 1941 (Iniciação, caderno de Informação Cultural), BN M. 2111 v.

in BNPortugal






Pareceu-me imprescindível associar a esta homenagem a Mozart dois autores que o celebraram, em diferentes áreas da arte. Na literatura,
 Agostinho da Siva e no cinema, Milos Forman





Amadeus
Milos Forman, 1984
créditos : Giphy

Não deixa de ser interessante relembrar que no ano 2006, ano em que se celebra o centenário de Agostinho da Silva, se celebre os 250 anos de Wolfgang Mozart.





Wolfgang Amadeus Mozart 
créditos: Time Life Pictures/Getty Images

Viva Mozart celebra este ano de 2006, os 250 anos do nascimento Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791). Mozart nasceu em Salzburgo, morreu em Viena.

Mais do que a efeméride, é dever da humanidade prestar tributo ao músico idolatrado pela corte, e que pobre, faminto, e muito doente, 
morre a escrever o seu Requiem (inacabado), para alimentar a família. Foi a enterrar em vala comum, no completo anonimato. 

"I fear I am writing a requiem for myself."

Wolfgang Amadeus Mozart


A sua intuição estava certa. Requiem de Mozart é o mais triste que já ouvi. Trespassa-nos a alma. Sentimos os seus últimos dias em cada nota, em cada sonoridade vocal. Um pungente e solitário  gemido final de uma beleza musical indescritível que Agostinho da Silva põe em palavras.






Wolfgang Amadeus Mozart
painting by Joseph-Siffred Duplessis
photograph: DEA/G Dagli Orti/De Agostini/Getty Images


A Biblioteca Nacional de Portugal teve patente uma exposição Mozart (1756-1791) de 1 a  30 Junho 2006.




Selo comemorativo 250 Anos/ Portugal
"Por ocasião dos 250 anos do nascimento de Mozart, a Biblioteca Nacional organiza, de 1 a 30 de Junho, na Sala de Referência, uma mostra de bibliografia portuguesa alusiva àquele músico, nascido em Salzburgo a 27 de Janeiro de 1756 e falecido em Viena a 5 de Dezembro de 1791."

BNPortugal




Amadeus 
Milos Forman, 1984

Amadeus (1984) de Milos Forman, considerado um dos 'Cem melhores filmes de sempre' é, sem dúvida, até hoje, e passados 250 anos, a maior homenagem feita a este talentoso compositor. Na minha opnião. Um obra-prima de sensibilidade e estética.

Ninguém captara a alma de Mozart como Milos Forman numa versão largamente ficcionada, e que nos aproxima ainda mais de Mozart. E nos descreve o menos talentoso Antonio Salieri

Milos Forman realizou o filme Amadeus em 1984. O guião foi escrito por Peter Shaffer, que adaptou a sua célebre peça de teatro Amadeus (1979) ao cinema. A peça foi inspirada na obra de  Pushkin Mozart and Salieri.

Forman é um dos melhores realizadores da sétima arte. Não esqueçamos o excepcional Voando sobre um Ninho de Cucos.






Amadeus
Milos Forman & Tom Hulce

A alegria, o talento, a irreverência, a solidão de um dos maiores músicos e compositores de música erudita. 
Eis a versão tão talentosa de Milos Forman.

Mozart é hoje um dos músicos mais tocados em todo o mundo.

Verdadeiros poemas musicados à vida compôs Mozart. Na sua música, tantos de nós buscamos refrigério para nossas almas.





First page of the autograph score of the aria “Conservati fedele” (K 23) 
by Wolfgang Amadeus Mozart, 1765

“Music is my life and my life is music.” 

 Wolfgang Amadeus Mozart


E sim. A música foi a sua vida desde os 6 anos, menino prodígio, até ao último dia de vida. 




Milos Forman, 1985
credits: Robert Clark / For The Times

Milos Forman morreu ontem, dia 13 Abril 2018. O grande realizador de origem checa, orfão de pais desde muito jovem, mortos em campos de concentração, durante  a 2ª Guerra Mundial. N
aturalizado  mais tarde norte-americano, deu vida a um dos mais belos filmes de sempre, Amadeus. Filme galardoado com oito Oscars na 57th Annual Academy Awards de Hollywood, Março 25, 1985.





Amadeus
Milos Forman,1984

Baseado na peça de Peter Shaffer, Amadeus retrata o génio musical do séc. XXVIII como um um adulto-criança irreverente, bem como o compositor menos dotado Antonio Salieri, como seu inimigo na sombra. 

A vida, sucessos e tormentas de Wolfgang Amadeus Mozart, contada por Antonio Salieri, o compositor contemporâneo e insanamente invejoso do talento de Mozart, acusando-se de ser ele próprio o causador da morte de Mozart. 

Um tributo merecido, dedicado a celebrar grandes nomes com um eixo comum. Mozart!


Miosótis (pseudónimo)

fragmentos da manhã tardia, sons de reminiscência muito pessoal: Concerto Nº 23 em Lá Maior, K488.

Nostalgia. Tanta!

20.09.2006


actualizado em 14.04.2018
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Sunday, August 13, 2006

Leituras em azul indigo



Templo Poseidon/Atenas
Fotografia: Aris Messinis/AFP
http://news.yahoo.com/photos


O azul indigo tem uma simbólica que gostaria de referir com esta citação:

Think of me. I am the colour of silence. You hardly notice me, but without me you all become superficial. I represent thought and reflection, twilight and deep water. You need me for balance and contrast, for prayer and inner peace.

(autor desconhecido)

Talvez seja por estar em fase azul indigo que me impeço de escrever sobre meus sentires.


Deixo pequenos excertos de leituras feitas, outras iniciadas. Espero que possam fruir, tendo por imagem de fundo esta fabulosa panorâmica. Cativou-me pelo tom do azul em noite de lua cheia.

"O olfacto podia ser a terceira frente, a fronteira desconhecida para atacar o modo de entrar no subconsciente das pessoas sem que elas dêem por isso. Mais poderoso do que as palavras ou imagens, desconhecido, inexplorado, diferente."

Radhika Jha, Aroma
Publicações Dom Quixote, 2001

"Os sonhos não determinam o lugar onde vocês vão chegar, mas produzem a força necessária para vos tirar do lugar onde estão. Sonhem com as estrelas para que possam pisar pelo menos a Lua. Sonhem com a Lua para que possam pisar pelo menos os altos montes. Sonhem com os altos montes para que possam ter dignidade quando atravessarem os vales das perdas e das frustrações."

Augusto Cury, Filhos Brilhantes, Alunos Fascinantes
Editora Pergaminho Lda., 2006

"A Irlanda é um país de poetas e de lendas, de sonhadores e rebeldes. E a música envolve todos por completo. São melodias para dançar ou chorar, para a batalha ou para o amor. Em tempos antigos, os harpistas viajavam de um lugar para outro, (...) Os harpistas e os seanachais - os contadores de histórias - eram bem recebidos por toda a parte, [...]. O dom que espalhavam pela Irlanda era sempre apreciado, mesmo nos palácios do mundo das fadas, sob as verdes colinas.

(...)
pegou numa partitura e sentou-se ao piano. Com alguma dificuldade, mordendo o lábio, encontrou o dó médio no meio do teclado. Lentamente começou a tocar, uma nota de cada vez.

Era adorável, é claro. Tudo o que Shawn compunha era lindo. (...) Ele acrescentara palavras àquela melodia, como fazia com frequência. Brenna limpou a garganta e tentou adaptar a voz a cada nota.

À noite, quando estou sozinho e a lua derrama
as suas lágrimas,
sei que o mundo voltaria a ser maravilhoso
se estivesses aqui.
Sem ti, o meu coração fica vazio,
apenas com a lembrança que guarda.
Tu só tu existes dentro de mim, à noite,
quando a lua chora.

Brenna parou. Suspirou já que não havia ninguém que a ouvisse. As canções de Shawn deixavam-na sempre comovida, mas desta vez era um pouco mais profundo. E um pouco mais genuíno.
Lágrimas da lua pensou ela. Pérolas para Lady Gwen. Um amor que pedia mas que não podia ser atendido."

Nora Roberts, As Lágrimas da Lua
Saída de Emergência, Edições Fio da Navalha, 2006


"Não chegara ainda à adolescência, quando o Papagaio Verde adoeceu, (...) 
Um dia, quando arquejante da rua e das escadas, cheguei à varanda e o Papagaio Verde estava inerte, (...) Levei-o para a sala, deitei-o nas almofadas, puxei a cadeira para junto do piano, e, enquanto com os dedos da mão esquerda lhe apertava a pata, toquei só com a direita a música de que ele mais gostava. As lágrimas embaciavam-me as teclas, não me deixando ver distintamente. Senti que os dedos dele apertavam os meus."

Jorge de Sena, Homenagem ao Papagaio Verde e outros contos
Público, 2004

" - Mais uma metáfora - alvitro eu.
- Exactamente. Uma recíproca metáfora. As coisas no exterior são projecções do que tens dentro de ti, e o que tens dentro de ti é uma projecção do que te rodeia. Por isso, quando entras no labirinto exterior que te cerca, estás ao mesmo tempo a penetrar no teu labirinto interior. Uma odisseia perigosa, sem sombra de dúvida."

Haruki Murakami, Kafka à beira-mar
Casa das Letras/Editoral Notícias, 2006


Miosótis (pseudónimo)

fragmentos da noite com flores, som de Eliane Elias, Time alone, Dreamer, BMG Music, 2004


15.08.2006

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Wednesday, August 09, 2006

Hiroshima : tributo






créditos: Kyodo News/AP

http://news.yahoo.com/photos



Rosa de Hiroshima

Pensem nas crianças

Mudas telepáticas

Pensem nas meninas

Cegas inexatas

Pensem nas mulheres

Rosas alteradas

Pensem nas feridas

Como rosas cálidas

Mas, oh não se esqueçam

Da rosa da rosa

Da rosa de Hiroshima

A rosa hereditária

A rosa radioativa

Estúpida e inválida

A rosa com cirrose

A anti-rosa atômica

Sem cor, sem perfume

Sem rosa, sem nada

Vinicius de Moraes | Gerson Conrad



A luz. A luz! Continuo a acreditar no inefável poder da luz, como 're'encaminhadora da Humanidade.



Miosótis (pseudónimo)


fragmentos da noite com flores, ao som de Rosa de Hiroshima, Ney Matogrosso - ao vivo - USM, 2004

9.08.2006
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Thursday, August 03, 2006

A Casa do Lago : um filme sempre revisitado !









Sandra Bullock
The Lake House (2006)
https://www.imdb.com/


"How do you hold on to someone you never met?"


Apesar das críticas negativas, eu não reneguei os princípios que me levam a escolher um filme. As minhas próprias preferências. E a minha subjectividade.





The Lake House 
Alejandro Agresti (2006)
https://www.imdb.com/

Dois actores que muito aprecio, Sandra Bullock e Keanu Reeves. O realizador Alejandro Agresti não me dizia assim tanto. Mas a história parecia-me mais do que uma simples história de amor.

Li há pouco tempo que se trata de um remake de um filme coreano Il Mare (2000)

Vira a apresentação dest novo filme. Algo me tocou de imediato. O encantamento! E decidi ir vê-lo ao cinema. Como sempre, ao final da tarde de sábado.





Sandra Bullock & Keanu Reeves
A Casa do Lago | The Lake House (2006)

Duas pessoas, uma médica e um arquitecto correspondem-se e comunicam de uma forma diferente. Duas vidas intercruzadas num assomo do destino, dois sentires que pulsam em ritmo igual, embora em tempos cruelmente desfazados.

- What day is it there?

-
April 14, 2004

- No! It's April 14, 2006


Através de uma correspondência mágica, via caixa de correio da Casa da Lago /The Lake Houseum espaço de conexão extraordinário, sem limites nem barreiras do verosímel... ou não.

Nem tudo é palpável. Há sentimentos que ultrapassam a ideia terrena.





Sandra Bullock & Keanu Reeves
A Casa do Lago | The Lake House (2006)

Kate e Alex habitam-na, com dois anos de distanciamento. Espaços percorridos em sintonia de sentires. Pequenos gestos, afectos mútuos, sedutores momentos.

- I'm sometimes feel as I'm invisible. As no one can see me at all.

- I never felt that way when I lived at Lake House. I'ts the only place I felt most as my trueself.(...)

Kate e Alex confiam-se na mais infindável intimidade. A da alma. Segredos, sonhos, dúvidas, paralela solidão. 





Sandra Bullock & Keanu Reeves
A Casa do Lago | The Lake House (2006)

E apaixonam-se. Não uma paixão só física, palpável. A paixão da essência que de cada de um se desprende - fragrâncias d'alma - numa extraordinária, inexplicável e linda afectividade, que aos olhos da maioria, soará irreal.

- You have a girlfriend?

- Oh! You'll think I'm crazy. It's more real to me anything I never knew...





Sandra Bullock & Keanu Reeves
A Casa do Lago | The Lake House (2006)


Tenho uma filosofia muito própria, partilhada por alguns outros seres. Comungo do sentimento forte e profundo que atravessamos várias vidas. E que há espaços que já vimos, seres com quem já nos cruzámos e de quem indubitavelmente nunca nos separaremos até ao [re]encontro.

- It's a kind of a long distance relationship...

Poderia aqui deixar a minha perspectiva sobre este afecto não materializado, mas vivenciado tão intensamente por dois seres que se conhecem, se sentem mutuamente nos ínfimos recantos d'alma, e se desencontram tragicamente- Ou não!?


Deixo isso para os que quiseram ver o filme...







No final, as luzes da sala iluminaram o espaço. Mas, permaneci no meu lugar por algum tempo. E como eu, outras pessoas. Tocados pelo mistério do invisível? Recolhidos na partilha com seres que cruzaram nossas vidas e que naquele momento ali estiveram?

Um sentimento de nostalgia ficou.

- How is your sunset?

- It's perfect!

- I wish you were here to share it with me...





Sandra Bullock 
A Casa do Lago | The Lake House (2006)


Hoje, ao fazer zapping, vi que a AXN transmitia as primeiras imagens. Afundei-me de imediato no sofá. Mais uma vez. Fiquei, até final. 

Revisitei com ternura, e uma certa nostalgia. Romântica? Um pouco. 


Miosótis (pseudónimo)



fragmentos da noite com flores, som de Somewhere Only We Know, Keane, 2004

3.08.2006

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