4e Festival Rock en Seine 2006
créditos: Stephane de Sakutin/APF
créditos: Stephane de Sakutin/APF
via Yahoo.News
Há grupos alternative pop-rock que têm lugar cativo em meus afectos musicais.
Posso citar The Verve, Skunk Anansie, Portishead, James, Radiohead. Quase todos dos anos 90 mas que em curto lapso de tempo se decompuseram.
Que terá levado carreiras tão promissoras, em plena ascensão, grandes sucessos, a um tempo de ruptura prematuro?
Modernidade? Parca estrutura de grupo? Sucesso desequilibrante? Individualismo?
Se pensarmos em bandas como os Stones ou os U2 (anos 80) que continuam a tocar juntos há dezenas de anos, é no mínimo um fenómeno curioso.
Enfim, tudo não passa de extrapolação, mas imbuída de muita nostalgia pelo desaparecimento de grupos extraordinários.
Facto concreto. Todos os vocalistas, precisamente o elemento que mais notoriedade tímbrica deu aos grupos, tentam uma carreira a solo. Fácil de entender.
É o caso de Richard Ashcroft, Skin, Beth Gibbons, Tim Booth e Thom Yorke.
Fico sempre na expectativa, quando sei que publicam trabalhos. Mas longe da sua intertextualidade musical, dificultam o despertar das emoções a eles ligadas. Perde-se a mística.
Todos estes grupos fazem sem dúvida parte do meu imaginário afectivo musical. Todas estas vozes, contextualizadas na sua génese, tocam profundamente em minha sensibilidade.
O sentimento continua fiel, mas serenamente virado para os temas originais, em grupo.
Posso citar The Verve, Skunk Anansie, Portishead, James, Radiohead. Quase todos dos anos 90 mas que em curto lapso de tempo se decompuseram.
Que terá levado carreiras tão promissoras, em plena ascensão, grandes sucessos, a um tempo de ruptura prematuro?
Modernidade? Parca estrutura de grupo? Sucesso desequilibrante? Individualismo?
Se pensarmos em bandas como os Stones ou os U2 (anos 80) que continuam a tocar juntos há dezenas de anos, é no mínimo um fenómeno curioso.
Enfim, tudo não passa de extrapolação, mas imbuída de muita nostalgia pelo desaparecimento de grupos extraordinários.
Facto concreto. Todos os vocalistas, precisamente o elemento que mais notoriedade tímbrica deu aos grupos, tentam uma carreira a solo. Fácil de entender.
Richard Ashcroft
É o caso de Richard Ashcroft, Skin, Beth Gibbons, Tim Booth e Thom Yorke.
Fico sempre na expectativa, quando sei que publicam trabalhos. Mas longe da sua intertextualidade musical, dificultam o despertar das emoções a eles ligadas. Perde-se a mística.
Todos estes grupos fazem sem dúvida parte do meu imaginário afectivo musical. Todas estas vozes, contextualizadas na sua génese, tocam profundamente em minha sensibilidade.
O sentimento continua fiel, mas serenamente virado para os temas originais, em grupo.
Thom Yorke publicou há pouco um álbum e esteve presente no 4e Festival Rock en Seine 2006.
Será que conseguiu trazer de volta tempos de músicas e afectos, momentos intensos, plenos de criatividade? Não sei...
É natural que encante os novos fãs pela fama que o cerca. Mas os fãs que o acompanharam nos anos de notoriedade dos Radiohead... duvido!
A imortalidade de temas como Plastic Tree, Creep, com versões unplugged particularmente felizes continuam a soar, para sempre, como Radiohead.
"Como é estranho gostarem de nós assim."
Pedro Paixão, Boa Noite, Edições Cotovia, 1993
(ano de publicação do 1º trabalho de Radiohead Pablo Honey do qual faz parte o meu tema favorito, Creep)
Miosótis (pseudónimo)
fragmento da noite com flores
3.09.2006
Copyright ©2006-fragmentosdanoitecomflores Blog, fragmentosdanoitecomflores.blogspot.com®
6 comments:
de alguma forma tens razão quando referes que "Quase todos, grupos dos anos 90 que em curto lapso de tempo se decompuseram." nos anos 80 o mesmo aconteceu, e na era que estamos a atravessar o mesmo está a acontecer.
deve ter a ver com as mudanças que atravessamos e que nada perdura e é etreno, mas tudo é uma constante alteração e tranformação
:)
Não conheço muitos desses exemplos que citou, mas creio não exagerar se disser que se passa com outros grupos de quem sou ouvinte. E até extrapolar da música para outras áreas.
Boa semana
Permite-me que te diga que aquele texto que escrevi não é bem nostalgia, se bem que é uma boa palavra para o vir a definir... de qualquer forma, só quero que saibas que olhei com atenção para o que me escreveste e que ...
:)
Bem-vindo, 'um outro olhar' ao meu espaço.
Na realidade, nada é eterno, mas há coisas q perdemos nas mudanças q só nos 'empobrecem'...
Mt sensibilizada pelo teu olhar.
saudações amigáveis
Apenas alguns grupos dos mt q gosto de ouvir, jl!
Mas efectivamente, há gd perdas de amizade q nos deixam mais 'sós'...
Sensibilizada pelo seu olhar.
Boa semana, tb.
Eli, gostei de ler teu olhar de novo em meu espaço.
Foi o sentimento q vi em teu poema... mas sabes como é subjectivo o acto de ler!
Ñ acabaste tua frase...
:)
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