Dolls/ Kitano Takeshi (2002)
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Ao mesmo tempo, desperta em mim prazeres sensíveis. A estética tem esse fascínio. Provocar sentimento de bem estar.
Escolho cuidadosamente os filmes. Não me interessam as críticas. Apenas me deixo guiar pela minha sensibilidade. É certo que sigo certos padrões que para mim determinei. Elevados !
Entro, procuro um lugar em que não seja acotovelada por algum ser menos atento à arte. Depois, preparo-me religiosamente para o momento.
Os olhos deslumbram-se de encantamento perante duas horas de beleza que se abrem num ecrã de sala de cinema, onde subitamente se desligam as luzes.
Dolls/ Kitano Takeshi (2002)
A sensibilidade dos diálogos, em jogos de palavras ou propositadamente silenciosos, na simbólica dos gestos e dos olhares das personagens que nos prendem. E não nos preocupamos com a legendagem.
Componente fundamental! A banda sonora, em contraponto, na completa recriação da obra de arte.
Dolls do japonês Takeshi Kitano foi o filme que escolhi para ver e divagar em jeito de crónica de cinema.
Uma mão cheia de poesia !
Miosótis (pseudónimo)
texto original, 19.08.2005
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