Ilha Formosa, Algarve
créditos: John Gallo
Rodear-me da serenidade que a natureza emana, faz-me renascer. Todas as preocupações e desassossegos se desvanecem. Ficam bem distantes. E regresso à minha simplicidade interior.
O meu lugar preferido? A praia. Claramente. Já o escrevi tantas vezes! Praia, mar, muito mar. Sem ventos desnorteados. Praia bem serena. Mar tranquilo. Sim, mas que me permita ouvir o marulhar da água adentrando-se pelo areal. E sol, sol quente.
Assim, sim. O verdadeiro significado de estados, sentimentos de paz. Liberdade, tranquilidade, felicidade, gratidão.
Mostra-me, a magia, a benção que é a vida. Pega-se à pele, à alma. O perfeito mergulhar do sol no mar, no nosso corpo, vai trazendo o relaxamento aos sentidos, ao pensamento.
E deixo-me ficar. Quieta.
Na magia de um lugar-paraíso, olho em volta respirando cada lufada marítima, aquele cheiro a maresia quando há mais algas no areal.
De vez em quando cerrro os olhos, para que a imagem da imensidão permaneça no meu subconsciente. Perdidos, divagando sobre praias longínquas, seres distantes, lugares magníficos. Flui a imaginação do amor, da esperança, da certeza de poder ver o mundo.
E deixo-me ficar. Quieta.
Na magia de um lugar-paraíso, olho em volta respirando cada lufada marítima, aquele cheiro a maresia quando há mais algas no areal.
De vez em quando cerrro os olhos, para que a imagem da imensidão permaneça no meu subconsciente. Perdidos, divagando sobre praias longínquas, seres distantes, lugares magníficos. Flui a imaginação do amor, da esperança, da certeza de poder ver o mundo.
O horizonte é feito de promessas.
No entanto, do que sinto, por agora, posso afirmar que ali na praia, sou mais eu. A minha essência se reencontra.
Na praia permaneço, em busca da serenidade que só lá aflora e se transforma.
Na praia permaneço, em busca da serenidade que só lá aflora e se transforma.
É na praia, de frente para o mar que me inspiro. Leio, não oiço música, ou melhor oiço a melodia da água do mar. As gaivotas que sobrevoam ou os pequenos pássaros que começam a aparecer com mais abundância. Isto se tudo à volta for silêncio. Não sou contra a presença de outros. Mas como seria bom se respeitassem que ali vimos buscar serenidade e fruir dos sons da natureza.
É ali, num cantinho do Atlântico que melhor sinto a vida.
É ali que corro sem destino, apesar de quieta. Que escrevo pinceladas de pensamentos que acorrem. Livres, soltos.
Quando uma aragem mais fria reaparece, com a proximidade do pôr-do-sol, e a chegada da lua, reúno as poucas coisas que tenho comigo, e preparo-me para voltar.
Antes de abandonar a praia, olho longamente o mar e agradeço a vida. Sinto-me abençoada de fruir da natureza. Porque pouco, é tão tudo.
Miosótis (pseudónimo)
fragmentos da noite com flores
Quando uma aragem mais fria reaparece, com a proximidade do pôr-do-sol, e a chegada da lua, reúno as poucas coisas que tenho comigo, e preparo-me para voltar.
Antes de abandonar a praia, olho longamente o mar e agradeço a vida. Sinto-me abençoada de fruir da natureza. Porque pouco, é tão tudo.
Miosótis (pseudónimo)
fragmentos da noite com flores
28.08.2016
Copyright ©2016-fragmentosdanoitecomflores Blog, fragmentosdanoitecomflores.blogspot.com®
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