créditos: Kate Carter
"Começar a ler foi para mim como entrar num bosque pela primeira vez e encontrar-me, de repente, com todas as árvores, todas as flores, todos os pássaros. Quando fazes isso, o que te deslumbra é o conjunto. Não dizes: gosto desta árvore mais que das outras. Não, cada livro em que entrava, tomava-o como algo único."
José Saramago
in El País Semanal, Madrid, 29 Novembro 1998
Outros cadernos de Saramago, blogue
Morreu José Saramago. Independentemente das reacções que as suas palavras puderam despoletar, sempre distingui o homem do escritor. Assim, respeitei a sua postura na vida. Admirei essencialmente a sua escrita!
José Saramago laureado com o Prémio Nobel da Literatura, 1998 é um dos maiores escritores portugueses. Reconhecido mundialmente, com obras traduzidas em mais de 30 países.
Uma escrita inovadora, sem sintaxe escolástica, vocabulário cuidado, num estilo muito próprio.
Li uma parte substancial da sua obra, primeiro por missão, depois por gosto. Não amei todos os seus livros. Mas tenho afectos: O Ano da Morte de Ricardo Reis, Memorial do Convento, Ensaio sobre a Cegueira, A Caverna, entre outros!
José Saramago [1922-2010]
"Há momentos assim na vida: descobre-se inesperadamente que a perfeição existe, que é também ela uma pequena esfera que viaja no tempo, vazia, transparente, luminosa, e que às vezes (raras vezes) vem na nossa direcção, rodeia-nos por breves instantes e continua para outras paragens e outras gentes."
José Saramago
in Manual de Pintura e Caligrafia,
José Saramago
in Manual de Pintura e Caligrafia,
Ed. Caminho, 6.ª ed., p. 291
(selecção de Diego Mesa)
Outros cadernos de Saramago, blogue
(selecção de Diego Mesa)
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No dia 16 Novembro 2022 terminam as celebrações do Centenário José Saramago que decorreram ao longo de um ano, desde 16 Novembro 2021.
Foram muitas as manifestações culturais, desde a literatura à artes em geral. Consultar os Cadernos do Centenário.
Centenário José Saramago
Um ciclo de cinema dedicado a José Saramago, leituras das suas obras, visitas guiadas à Fundação Saramago, em Lisboa, e à sua casa em Lanzarote encerram as comemorações do Centenário.
"Eu sou tão pessimista que acho que a humanidade não tem remédio. Vamos de desastre em desastre e não aprendemos com os erros. Para solucionar alguns dos problemas da humanidade, os meios existem e contudo não são utilizados.
As palavras do viajante,
in Expresso, Novembro 1991 (a propósito do conflito na Síria, ndr)
Nunca estas palavras foram tão actuais! Para mal da Humanidade.
Miosótis (pseudónimo)
fragmentos da noite com flores... a Saramago
19.06.2010
actualizado 16.11.2021
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