Este é o meu canto mais intimista, sem dúvida! E quando aqui escrevo, raramente fujo ao que sinto!
Atravesso um momento de grande introversão que me inibe assustadoramente de comunicar o que me vai na alma!
Vários acontecimentos me rasgaram as entranhas, e daí não sentir alento para escrever.
Prefiro parar por momentos...
Deixo uma homenagem sufocada a um ser que tombou a meu lado, no meio da multidão, no final da tarde de sexta-feira, algures na cidade.
Atravesso um momento de grande introversão que me inibe assustadoramente de comunicar o que me vai na alma!
Vários acontecimentos me rasgaram as entranhas, e daí não sentir alento para escrever.
Prefiro parar por momentos...
Deixo uma homenagem sufocada a um ser que tombou a meu lado, no meio da multidão, no final da tarde de sexta-feira, algures na cidade.
Não sei quem, nem em que lugar,
mas alguém me deve ter morrido.
Senti a morte num arrepio da tarde.
Qualquer amigo, um dos vários
que não conheço e só a poesia
sustenta.(...)
Eugénio de Andrade, Arrepio da Tarde, Os Sulcos da Sede,
Quasi, 2007, 5ª edição
Miosótis (pseudónimo)
fragmentos de uma tarde de domingo, som Apologize, Timbaland
27.01.2008
Copyright ©2008-fragmentosdanoitecomflores Blog, fragmentosdanoitecomflores.blogspot.com®
Quasi, 2007, 5ª edição
Miosótis (pseudónimo)
fragmentos de uma tarde de domingo, som Apologize, Timbaland
27.01.2008
Copyright ©2008-fragmentosdanoitecomflores Blog, fragmentosdanoitecomflores.blogspot.com®
11 comments:
Miosótis,
Todos nós vivemos momentos assim, em que a melhor companhia é a nossa própria solidão.
Fico a aguardar que essa tua fase mais introspectiva passe rapidamente, e que voltes então a sentir vontade de exprimir os teus sentimentos.
Beijinhos.
Eugénio de Andrade
sempre
Inclino a cabeça em gentil homenagem a quem tão delicadas palavras escreve.
Há dias assim.
Também senti a dor de alguém que partiu, alguém particularmente querido,nem sequer ainda passou um mês. Todavia, o popular interior de sensações, dores e tristezas, alargam a capacidade íntima de acarinhar e espicaçam a sensibilidade tornando.nos mais perceptíveis ao passar dos outros que estão ao nosso lado.
Vais ver que assim será.
Beijinhos.
E por vezes, nem a poesia nos sustenta...
Fica bem,
Miguel
Percebo-te.
Mesmo sem cá aparecer durante tanto tempo... nem saber quais foram os acontecimentos que te rasgaram as entranhas.
Principalmente porque a importância dos blogues é relativa.
Conmo tudo na vida, de resto...
Beijinhos.
Momentos únicos quando sentimos que nada tem sentido.
Ainda bem que tens esses momentos porque depois vem o momento único de renascer.
Um beijo miúda
José
belo Eugénio de Andrade. desejo que a paragem seja breve....
Os pesares dividem as marés
A idade do ouro ainda tarda
Os anos passam como gotas varridas
Por um tempo que retrata o nada
Convido-te a saborear um absinto no meu espaço
pela Taça de Fino Ouro
Mágico beijo
plano.
sustentável.
*
Um plano que conheço bem, mas sou mais desarrumado e aqui não há chocolates...
Post a Comment