Wednesday, November 03, 2010

Escritos soltos



Foto: Mathias Schrader | AP 2010

... eu adoro o final de tarde quando luminoso! É como que o recolher à nossa interioridade, o regresso ao nosso eu absoluto. E os aromas que se mesclam com mais intensidade, trazendo de volta tantas reminiscências... 

E a noite adentra-se e o estar de frente para nós fica translúcido! Como olhar a lua.


Serenidade!


(...)
Porque isto foi só um raio de luar e uma tristeza minha,
E uma suposição de outra coisa,
E o resultado de existir…

(...)


Álvaro de Campos, De la Musique
(17.09.1929)*




Miosótis (pseudónimo)


fragmentos da noite com flores
03.11.2010

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Álvaro de Campos, De la Musique (17.09.1929)
in Poesia, Assírio & Alvim. ed. Teresa Rita Lopes, 2002
Casa Fernando Pessoa, Banco de Poesia (digital)



14 comments:

  1. A mistura da Luz de Outono com a Lua ganha golpes de magia. É o brotar da essência.

    Já viste o filme do desassossego?

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  2. É tão bom voltarmo-nos para dentro!...

    Abraços serenos...

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  3. O fim de tarde luminoso, principalmente quando visto no mar, é mesmo muito bonito.
    E pode ser um sereno olhar para dentro...
    Belas palavras, querida amiga.
    Beijos.

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  4. mescla de sensações serenas. um bouquet de aromas suaves...

    beijos

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  5. O Outono tem luz da Vida nos dias de porvir.
    Bj.

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  6. ... talvez sim, Dark_ :)

    Não, não vi o 'Filme do Desassossego' de Botelho. Perdi-o!
    Considerei que passaria em sala de cinema... e depois as passagens têm sido tão curtas :(
    Só conheço alguns vídeo clips.

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  7. ... é esse estar que nos faz ir em frente, Virgínia!

    Um sereno abraço para ti!

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  8. ... todo o fim de tarde luminoso, é suave Nilson!
    Mas 'quando visto no mar' é, se possível, ainda mais intimista! É mesmo aquele sereno olhar que tanto amo...

    Foi tão bom rever-te em 'fragmentos'!
    Um beijo,

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  9. ... sensações que viram sentimentos, 'Herético'! Aromas suaves são como respirar...

    Um beijo,

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  10. ... tu sabes como me é difícil a travessia do Outono. 'Mateso'!
    A luz, quando a há, é o meu farol nos dias pardacentos.

    Um beijo
    (tão bom sentir-te de novo por aqui)

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  11. No meu canto há uma pequena lembrança para ti.
    Bj.

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  12. Lamento andar afastada... não responder por agora querida 'Mateso', mas tem-me sido impossível.

    Mal regresse, irei espreitar o 'carinho' deixado no teu blogue.

    Um abraço de um país em que a temperatura está em -2º com tendência para baixar... a neve ameaça :(

    (não deixarei de visitar todos aqueles que têm vindo 'fragmentos' com tanta amizade)

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