Helena Abreu (aguarela)
Mas que queremos da vida? É a vida? O
que se procura em cada segundo para se perder
em cada segundo? O tempo, assim, de nada
nos serve. Um dia, dando por nós próprios,
perguntamo-nos o que fizemos, por onde
andámos, que cidades e casas percorremos,
sem que uma resposta nos satisfaça. A
vida, então, limita-se a ser o que fez
de nós, sem que o tenhamos desejado, e
nada pode ser feito para voltar atrás, nem
para restituir os passos trocados de
direcção, as frases evitadas no último
extremo, o olhar que se desviu quandonão devia. Ah, sim - e o amor? É isso
que queremos da vida? É verdade...
Nuno Júdice, Filosofia, 2001
Cueillons les douceurs, nous n'avons à nous que le temps de notre vie.
(proverbe perse)
Miosótis (pseudónimo)
fragmentos em dia chuvoso que me rouba o sorriso. Olhar longínquo, um singelo ramo de rosas amarelas poisado graciosamente, a prece elevada para que mil résteas de luar possam guiar meu ser. Ouvindo Keith Jarrett
30.08.2008
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Só o final de tarde esteve acinzentado. Mas sabe bem ler Nuno Júdice em qualquer altura...
ReplyDelete... bonitas, as tuas rosas amarelas...
Um beijo
Talvez só o amor faça sentido para a vida ser vivida
ReplyDeletebeijo
O amor, claro! Sempre ele!
ReplyDeleteDoce o teu espaço.
colhamos então o dom da vida...
ReplyDeletecom doçura.
beijos
*
ReplyDeletenuno judice
do meu contentamento,
,
conchinhas,
.
*
Existe amor num ramo de flores amarelas.
ReplyDeleteBeijo terno
Queremos tão simplesmente viver... só que complicamos até a própria existência ...
ReplyDeleteBjito apertado
Vivir � toda unha riqueza...
ReplyDeleteUnha aperta
:)
A chuva que cai faz levitar sensações. Ao pingar trás o vento com ela, espalha-se as pétalas
ReplyDelete... pois por aqui, o dia esteve tal como o descrevi!
ReplyDeleteMas Nuno Júdice lê-se com encanto todos os dias, em qualquer lugar ou momento!
Sensibilizada pelo teu olhar em 'fragmentos', Maria!
Um beijo
... sim as rosas eram mesmo lindas! Uma tonalidade que já não via há algum tempo... mas que adoro!
... os poetas assim dizem, 'multiolhares'... mas suponho que apenas põem em palavras mais sensíveis, o 'sonho' de todos nós!
ReplyDeleteSensibilizada pelo teu olhar em 'fragmentos'!
Um beijo,
... claro, sempre o amor, 'mariavento'!
ReplyDeleteSensibilizada pelo teu olhar amistoso em 'fragmentos'!
... que assim se faça, 'Herético'!
ReplyDeleteSem doçura, nada tem 'fragrância'...
Sensibilizada pelo teu 'doce' olhar em 'fragmentos'!
Um beijo
... também do meu, 'poetaeusou'!
ReplyDeleteGostos comuns, portanto!
Sensibilizada pelo olhar em 'fragmentos'!
Aromas de maresia...
... existe sim, 'Twlwyth'! As rosas amarelas têm uma tonalidade quente, um aroma doce, não ferem... acolhem!
ReplyDeleteSensibilizada pelo teu olhar afectuoso em 'fragmentos'!
Um beijo bem amistoso
... penso que falas na generalidade, 'Melita'!
ReplyDeleteEm parte terás razão!
Tudo que é simples, o ser humano torna difícil e então complica e destrói, tantas vezes...
Sensibilizada pelo teu olhar 'fragmentos'!
Um beijo
... vivir sensible, con alegria y placer para compartir sentimientos dulces!
ReplyDeleteGracias, 'marinha' por tu visita!
Abrazos
Há dias que os salpicos trazem sensações agradáveis,'Dark_' mas... nem sempre 'o vento espalha pétalas' que transmitam aromas...
ReplyDeleteSensibilizada pelo teu olhar em 'fragmentos', divagante de poesia!
voltei da minha ausência!!
ReplyDeleteabraços fraternais :-)
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ReplyDelete" Pensado, enredando sombras en la profunda soledad.
ReplyDeleteTú también estás lejos, ah más lejos que nadie.
Pensando, soltando pájaros, desvaneciendo imágenes,
enterrando lámparas.
Campanario de brumas, qué lejos, allá arriba!
Ahogando lamentos, moliendo esperanzas sombrías,
molinero taciturno,
se te viene de bruces la noche, lejos de la ciudad.
Tu presencia es ajena, extraña a mí como una cosa.
Pienso, camino largamente, mi vida antes de ti.
Mi vida antes de nadie, mi ápera vida..."
Pensando, enredando sombras... - Pablo Neruda
Assim me despeço...
Com um sentido beijo.
Um belo poema de um algarvio que muito admiro.
ReplyDeleteBeijinhos
bem-vindo de novo a 'fragmentos', Edu!
ReplyDeleteAbraço amistoso
... como sempre, um poema belíssimo, 'a'!
ReplyDeleteSensibilizada pela tua 'permanência' amistosa ao longo dos anos!
Até sempre...
Um beijo
Y.
... para mim, um dos poetas maiores da contemporânea literatura portuguesa, 'alfazema'!
ReplyDeleteUm beijo
O amor não somos nós?
ReplyDeleteBj.
:)
ReplyDeleteUm beijo afectuoso, 'Mateso', pela tua cumplicidade